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Política

Perfil usado por Cid foi criado na casa do delator, diz defesa de Bolsonaro

Mauro Cid | Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

O advogado Celso Vilardi, que integra a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apresentou documentos ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (30), para rebater a afirmação do tenente-coronel Mauro Cid de que não utilizava o perfil “@gabrielar702” para se comunicar sobre a sua delação premiada. A notícia é do O Antagonista.

Na petição, Vilardi anexa documentos mostrando que a conta na rede social Instagram está vinculada ao e-mail “[email protected]” e teria sido criada, em 2005, com “o nome de Mauro Cid” e a “data de nascimento 17 de maio de 1979”.

“De acordo com o ofício enviado pela empresa Meta, para que a conta “Gabrielar702” pudesse ser criada foi utilizado o e-mail “[email protected] Verified)”. O que significa, sempre de acordo com as informações prestadas pela Meta, que este endereço de e-mail foi efetivamente “respondido” quando da verificação necessária para abertura e utilização da conta:

Por sua vez, a empresa Google também já trouxe aos autos as informações concernentes à conta de e-mail utilizada na criação do perfil de Instagram em questão, qual seja, “[email protected]”. De acordo com o Google, trata-se de conta de e-mail criada há 20 anos, ainda nos idos de 2005, com o nome de Mauro Cid, data de nascimento 17 de maio de 1979“, diz trecho.

Com base em mapas de localização, o advogado de Jair Bolsonaro afirma que os documentos indicavam que a conta havia sido criada “na residência do delator”.

“Da mesma forma, os documentos dos autos também demonstram, com clareza, onde estava localizado o computador que acessava o perfil Gabrielar e enviava as mensagens: a pesquisa dos endereços de IP informados tanto pela Meta como pelo Google mostram que o perfil foi criado, ao que se constata, da residência do delator”, acrescenta.

O advogado Eduardo Kuntz, que compõe a defesa de Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro, divulgou mensagens em que supostamente teria trocado com Cid através do Instagram.

Nas conversas, Cid teria dito que sua delação premiada foi dirigida para incriminar Bolsonaro. Com isso, Kuntz solicitou a anulação do acordo de colaboração premiada.

Já Mauro Cid afirmou à Polícia Federal (PF) que o perfil não era dele.

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