O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou ao Hospital DF Star, por volta das 8h00 da manhã deste domingo. Ele está acompanhado dos filhos Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, e Jair Renan, vereador de Balneário Camboriú. Com informações da CNN.
Bolsonaro realiza uma cirurgia para remoção de lesões de pele. A expectativa é de que o procedimento seja simples e rápido. Ele está escoltado por 6 motos e 6 carros da polícia penal, conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes.
No hospital, o ex-presidente foi recebido por cerca de 50 apoiadores vestidos com camisetas e bandeiras do Brasil, além de bandeiras dos Estados Unidos. Ele não parou para falar. Há ainda jornalistas e viaturas da Polícia Militar, que reforçam a segurança na unidade de saúde.
Esta é a primeira vez que Bolsonaro deixa a prisão domiciliar desde que foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar tentativa de golpe de Estado.
Segundo o laudo médico, Bolsonaro está com “nevo melanocítico do tronco”, que é uma pinta normalmente benigna, e com “neoplastia de comportamento incerto”, ou seja, uma lesão cutânea que não é possível definir de imediato se é benigna ou maligna e por isso requer remoção para análise.
No documento enviado ao Supremo, o médico afirma que a cirurgia deverá ser realizada em regime ambulatorial e com previsão de alta no mesmo dia. Ela é feita com anestesia local e costuma durar até 30 minutos, a depender do tamanho, da localização e da profundidade da lesão.
Após a cirurgia, o ex-presidente terá que retornar ao hospital para a retirada dos pontos, após cerca de 10 a 15 dias.
Carlos Bolsonaro
Acompanhando o pai, o vereador Carlos Bolsonaro afirmou em publicação no X que a escolta do ex-presidente foi o "maior circo armado da história do Brasil". Segundo ele, a presença da polícia penal tinha o objetivo de "humilhar" Bolsonaro.
"Já no hospital, homens fardados e armados vigiam como se um senhor de 70 anos pudesse fugir por uma janela, assim como fazem em sua prisão domiciliar. Fica claro: o objetivo é fragilizá-lo, expô-lo e ofendê-lo, em nome da tal 'missão dada, missão cumprida' - até mesmo durante uma cirurgia! Isso é método de abate", disse.