No Rio Grande do Norte, uma fruta que passa quase despercebida nas feiras livres pode superar a famosa banana quando o assunto é potássio. O tamarindo, encontrado com facilidade nas bancas de Natal e no interior do estado, contém mais de 700 mg do mineral a cada 100 gramas — quase o triplo do valor presente na banana.
De polpa escura e sabor agridoce, o tamarindo é tradicional no Nordeste e amplamente usado na culinária potiguar. Além do potássio, a fruta é rica em magnésio, fósforo e ferro, contribuindo para o bom funcionamento do coração, fortalecimento dos ossos, combate à anemia e aumento da energia.
Outro destaque é sua alta quantidade de fibras solúveis, que ajudam no funcionamento intestinal e no controle da glicemia, podendo até ser incluído na dieta de pessoas com diabetes, com moderação e orientação nutricional.
No RN, o tamarindo é consumido de várias formas: in natura, em sucos, geleias, molhos e até como acompanhamento para carnes e saladas. Uma das receitas mais populares é a água de tamarindo, preparada fervendo a polpa em água, coando e adoçando a gosto.
Fácil de encontrar e cheio de benefícios, o tamarindo é uma opção nutritiva e saborosa para incluir no dia a dia, valorizando um ingrediente típico e acessível da terra potiguar.