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Política

Messias e Mendonça se abraçam durante culto em SP

Jorge Messias e André Mendonça

O advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro André Mendonça — que hoje ocupa vaga no STF (Supremo Tribunal Federal), mas já esteve no mesmo posto que Messias durante o governo Bolsonaro — se abraçaram durante culto em São Paulo nesta sexta-feira (21). A informação é da CNN Brasil.

Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou a indicação do autal AGU para a vaga aberta no Supremo após a saída de Luís Roberto Barroso.

O gesto ocorreu na Assembleia de Deus no Brás, que é presidida pelo Bispo Samuel Ferreira.

A ida de Messias ao templo é interpretada como o cumprimento de um compromisso firmado entre ele e líderes evangélicos, que visitaram o presidente Lula em 16 de outubro.

Naquela data, os bispos evangélicos foram recebidos por Lula no Palácio do Planalto, acompanhados de Messias e da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. O encontro incluiu um momento de oração.

Messias, que depende do apoio de lideranças evangélicas para garantir votos favoráveis à sua aprovação no Senado Federal, tem o apoio de André Mendonça.

Ao tomar conhecimento sobre a indicação, o ministro disse que irá auxiliar o AGU "no diálogo republicano junto aos senadores".

"Trata-se de nome qualificado da AGU e que preenche os requisitos constitucionais. Assim, também cumprimento o presidente da República por sua indicação", escreveu o ministro no X.

Indicação de Messias ao Supremo

Com a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso, Jorge Messias foi o nome escolhido por Lula para ocupar uma vaga no tribunal.

A partir de agora, o nome do AGU precisa ser aprovado pelo plenário do Senado Federal.

Antes da votação em plenário, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) realiza uma sabatina para avaliar se o candidato tem qualificação e conduta adequadas para o cargo.

Após o interrogatório, a CCJ emite um parecer recomendando ou não a aprovação. O processo segue então para votação no plenário, onde o indicado precisa conquistar pelo menos 41 dos 81 votos dos senadores — maioria absoluta. Se aprovado, ele toma posse como ministro em cerimônia solene no STF.

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