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Economia

Prepare o bolso: Alta do dólar e da inflação provoca aumento no preço da água mineral no RN

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O consumidor potiguar vai sentir no bolso o peso da alta do dólar e da inflação. A partir do dia 1º de novembro, o preço da água mineral e das águas adicionadas de sais vendidas no Rio Grande do Norte passará por reajuste. O valor do garrafão de 20 litros, que hoje varia entre R$ 9 e R$ 15, poderá subir ainda mais, dependendo da decisão de cada indústria envasadora.

O Sindicato das Indústrias de Cervejas, Refrigerantes, Águas Minerais e Bebidas em geral do RN (Sicramirn) afirma que o aumento é inevitável. Segundo o presidente da entidade, Joafran Nobre, o setor vem enfrentando uma escalada de custos em praticamente todos os insumos, agravada pela valorização do dólar e pela inflação acumulada no país.

“O aumento reflete um esforço de equilíbrio diante da elevação de custos que impactam cada elo da cadeia de uma forma diferente. Nosso compromisso é garantir que o consumidor continue recebendo um produto seguro e de excelência, dentro das normas sanitárias e ambientais exigidas”, afirmou Nobre.

A cotação do dólar tem peso direto no preço da água mineral, especialmente por causa da resina usada na fabricação dos vasilhames, que é precificada na moeda americana. Com a moeda norte-americana em alta, o custo dos galões disparou. Além disso, o setor enfrenta o aumento do preço da energia elétrica, do combustível e de materiais como tampas, rótulos e lacres.

De acordo com o Sicramirn, o reajuste é uma medida necessária para garantir a sobrevivência das empresas, a manutenção dos empregos e a continuidade dos processos de qualidade e segurança exigidos pela legislação.

No Rio Grande do Norte, o consumo de água mineral é um hábito consolidado. Mais da metade da população utiliza o produto em casa ou no trabalho. O setor é responsável por cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos, movimentando 35 indústrias envasadoras que produzem, juntas, mais de 500 milhões de litros por ano.

Fiscalizado pela Vigilância Sanitária e pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o segmento mantém rígidos padrões de controle e qualidade. Todas as empresas potiguares utilizam o Selo de Controle Fiscal, que garante a procedência da água e a segurança alimentar do consumidor.

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