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Política

CPMI do INSS: pedido para excluir Rogério Marinho é rejeitado pelo presidente da comissão

Rogério Marinho foi mantido na CPI do INSS após tentativa de Paulo Pimenta de retirá-lo do colegiado. - Foto: Reprodução

O líder da bancada governista na CPMI que investiga fraudes no INSS, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), tentou nesta segunda-feira (8) retirar o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), do colegiado.

A comissão apura descontos ilegais em benefícios previdenciários desde 2015, período que inclui a gestão de Marinho como secretário de Previdência entre 2019 e 2020.

Em questão de ordem, Pimenta argumentou que Marinho não poderia permanecer na comissão por ter acesso a documentos sigilosos relacionados a irregularidades do período em que esteve à frente da pasta. “É inequívoco que ele é parte diretamente interessada no objeto da investigação”, afirmou, defendendo que não se pode ser “investigado e investigador ao mesmo tempo”.

Rogério Marinho rebateu dizendo que atuava em gestão anterior e comparou a situação à de Pimenta, que foi ministro do governo Lula e também está sob investigação em outro contexto. “Não precisa jogar na mão grande, no tapetão, para me tirar da comissão”, declarou Marinho, afirmando que o governo busca impedir sua participação.

O presidente da CPI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), negou o pedido. “Trata-se, a meu ver, de um artifício que não tem embasamento”, disse. Viana destacou que a analogia com a lei penal não se aplica, já que a CPI não julga nem condena, mas apenas recomenda ações ao Judiciário, e reforçou que Marinho não é investigado.

A discussão ocorreu antes do depoimento do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi, que deixou o cargo em maio deste ano após denúncias de descontos irregulares.

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