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Política

Toffoli dá prazo de 10 dias à Câmara para explicar PEC da Blindagem

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante sessão da Primeira Turma da Corte  • Carlos Moura/SCO/STF - 05.set.2023

O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou a Câmara dos Deputados se manifestar sobre a chamada PEC da Blindagem em ação protocolada pelo deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP). O prazo para a manifestação ser apresentada é de até 10 dias. A informação é da CNN Brasil.

O parlamentar acionou o STF nessa quarta-feira (17) com um mandado de segurança, com pedido de tutela antecipada, para impedir a tramitação da proposta de Emenda à Constituição no Legislativo.

No despacho desta terça, Toffoli diz que vai se manifestar sobre o pedido liminar após a manifestação da Câmara. Pedidos de informações em ações no Supremo são praxes em processos em tramitação.

No pedido ao STF, Kataguiri alega que o texto da proposta afronta a Constituição Federal, por estender a prerrogativa de foro para presidentes de partidos políticos que têm representantes no Congresso Nacional e a execução civil contra membros do Congresso Nacional a passar a depender de licença legislativa.

O parlamentar também justifica que o texto aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados não é o mesmo que a Mesa enviou ao Senado Federal.

"O Impetrante [Kim Kataguiri] não tem mais como recorrer à Mesa da Câmara dos Deputados, que é o órgão administrativo máximo da Câmara dos Deputados. Todas as possibilidades de questões de ordem foram superadas e, ademais, as questões que ora trazemos têm fundamento diretamente na Constituição Federal, e não no Regimento Interno da Câmara dos Deputados", descreve.

O pedido tenta impedir que o foro privilegiado seja estendido aos presidentes de partidos, que a exigência de autorização do Supremo para cumprimento de medidas cautelares civis contra congressistas seja aprovada, e que o voto para autorizar a investigação e o processo de membros do Congresso Nacional passe a ser secreto.

O parlamentar também solicita a manifestação da PGR (Procuradoria-Geral da República).

A CNN tenta contato com a Mesa Diretora da Câmara para comentar o despacho do ministro.

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