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Política

STF forma maioria para condenar 2º réu dos atos do 8 de janeiro

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A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela condenação do segundo réu dos atos golpistas de 8 de janeiro, Thiago de Assis Mathar, de 43 anos. Dez dos 11 magistrados votaram pela condenação, mas divergiram nos crimes e na pena. A presidente Rosa Weber suspendeu a sessão enquanto aguarda o retorno do ministro Luiz Fux para encerrar o julgamento. A notícia é do Metrópoles. 

Thiago é acusado de cinco crimes, os mesmos pelos quais Aécio Lúcio Costa Pereira foi condenado a 17 anos de prisão. São eles: golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

Confira como cada ministro votou:

-Alexandre de Moraes (relator): 14 anos de prisão pelos cinco crimes

-Nunes Marques (revisor): dois anos e seis meses de prisão pelos crimes de deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado pela violência

-Cristiano Zanin: 11 anos de prisão pelos cinco crimes

-André Mendonça: quatro anos de prisão pelo crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa armada

-Edson Fachin: 14 anos de prisão pelos cinco crimes

-Luís Roberto Barroso: nove anos de prisão por quatro crimes

-Cármen Lúcia: 14 anos de prisão pelos cinco crimes

-Dias Toffoli: 14 anos de prisão pelos cinco crimes

-Gilmar Mendes: 14 anos de prisão pelos cinco crimes

-Rosa Weber: 14 anos de prisão pelos cinco crimes

No início do julgamento, o advogado de defesa, Hery Kattwinkel, comparando o cliente a Jesus Cristo. “Atrás desse plenário existe um crucifixo. Só para lembrar do maior erro do julgamento da história, que foi o julgamento de Jesus Cristo”, disse.

Kattwinkel ressaltou que é necessário individualizar melhor as ações, e não apontar que todos os manifestantes tinham intuito golpista. Segundo o advogado, Thiago não depredou prédio público e entrou no Palácio apenas para se abrigar.

 

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