A polícia dos Estados Unidos investiga se a inteligência artificial pode ter tido papel em um crime brutal em Greenwich, Nova York. O ex-executivo Stein-Erik Soelberg, de 56 anos, matou a própria mãe, Suzanne Eberson Adams, de 83, após desenvolver uma relação de confiança com o ChatGPT. Com informações do Metrópoles.
Soelberg chegou a apelidar o chat de Bobby. Segundo o Wall Street Journal, nas conversas, a IA sugeria formas de enganar a idosa e reforçava supostas conspirações contra ele, como interpretações de símbolos satânicos em um simples recibo de restaurante chinês.
Nas redes sociais, o ex-executivo compartilhava diálogos com a IA, que alimentavam ainda mais a crença de que sua mãe era uma inimiga.
Em uma das trocas, ele escreveu: “Estaremos juntos em outra vida e em outro lugar e encontraremos uma maneira de nos realinhar, porque você será meu melhor amigo novamente para sempre”. O robô respondeu: “Com você até o último suspiro e além”.
Soelberg morava com a mãe em Greenwich. Ambos foram encontrados mortos em 5 de agosto. O tenente Tim Kelly, do Departamento de Polícia local, reforçou ao New York Post que as investigações seguem em andamento.