Sob a identificação de uma “clínica de massoterapia”, um estabelecimento, localizado no subsolo de uma quadra comercial na Asa Norte, oferece um engenhoso esquema de serviço sexuais, com o primeiro passo sendo a escolha de “terapeuta” aos clientes através de um desfile. As informações são do Metropoles.
Com valor fixado em R$ 170 pela suposta “terapia” e um adicional de R$ 80 por um “aditivo especial”, explicitamente nomeada “xerecada da alegria”, o serviço começa com a escolha da “terapeuta” em uma saleta onde o cliente é encaminhado e apresentado ao “elenco”.
As jovens então desfilam individualmente, cada uma com seu nome de guerra e estilo.
A primeira, de cabelos longos e pretos, aparenta pouco mais de 20 anos, e ostenta um sorriso matreiro emoldurado por um aparelho fixo nos dentes. Seu traje, um short e um top, cumpre a função de sedução sem respeitar, de forma muito clara, o código de vestimenta de uma “massagista”.
Logo depois, a segunda chega serelepe. Ela entra e paralisa o ambiente. Voluptuosa, a moça veste apenas uma camisola vermelha de renda, completamente transparente, deixando pouco à imaginação e revelando, sem meias-palavras, a real natureza da “sessão”.
A terceira, de visual mais recatado, vestindo short e miniblusa, era a mais velha do trio disponível naquela tarde de início de semana, logo após o horário de almoço. Naquele dia, apenas as três moças estavam à disposição para oferecer os “serviços de relaxamento”.
Depois da apresentação, a gerente da casa retorna para perguntar qual terapeuta é a grande escolhida. Após uma desculpa sobre “agenda apertada”, a reportagem deixou o local sem passar pela sessão terapêutica.
A utilização do termo “terapeuta” por estabelecimentos com fins sexuais não é apenas um eufemismo, mas uma apropriação indevida que descredibiliza profissionais sérios.
A massoterapia e outras terapias exigem formação, ética e conhecimento técnico para auxiliar a saúde física ou psicológica das pessoas.
O uso do título em um contexto puramente libidinoso desrespeita a seriedade e os requisitos de qualificação fundamentais para a segurança e o bem-estar dos pacientes que buscam tratamento legítimo.