A coluna Fábia Oliveira descobriu que Tirullipa foi absolvido após ser acusado de praticar o crime de importunação sexual, contra diferentes vítimas, na Farofa da Gkay em 2022. A decisão é de 16 de setembro e da 3ª Vara Criminal da Comarca de Fortaleza. Com informações da coluna de Fábia Oliveira, do Metrópoles.
Na sentença, o juiz do caso afirmou que as condutas do artista aconteceram em um contexto artístico-performático com finalidade humorística e artística. O crime do qual foi acusado, no entanto, exige uma intenção específica não observada no famoso, isto é, a de satisfazer o próprio desejo sexual.
As posturas de Tirullipa foram entendidas como “não-criminosas” pelo magistrado. Para o profissional da lei, o humorista apenas exerceu um direito constitucional de liberdade artística.
A sentença destacou, ainda, que o episódio se deu em ambiente público e festivo, com participação voluntária das vítimas, sem indicativos de constrangimento, com fim humorístico e reação adequada do público que assistia ao evento amplamente exibido nas redes sociais e mídia.
Após análise do processo, o juiz entendeu que o comediante não exerceu qualquer conduta criminosa e punível. Ausente, então, a condição essencial à existência de uma ação criminal.
Relembre o caso
O Ministério Público do Estado do Ceará apresentou uma denúncia contra o humorista, em fevereiro deste ano, onde ele é acusado de praticar, forçadamente, atos libidinosos com três mulheres. Os episódios aconteceram em 2022.
Para quem não lembra, durante uma brincadeira, Tirullipa puxou a parte superior dos biquinis de Vitória Lopes, Nicole Louise e Natacha Rocha. Na ocasião, a ação não foi consentida pelas vítimas e somente ao verem vídeos do evento teriam entendido que as atitudes do humorista eram propositais.
Interrogado em sede policial, o artista negou a prática de delitos e disse que a retirada de peças de roupa era parte sabida da dinâmica. No dia do ocorrido a produção do evento de Gkay pediu ao acusado para deixar o local da festa.
A denúncia apresenta pelo Ministério Público afirmava existirem indícios fortes de que Tirullipa desejava tocar e expor os corpos das três vítimas para satisfazer o prazer próprio e de terceiros. As provas apresentadas à Justiça evidenciariam que a ação criminosa se estendeu à outras mulheres.