O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de mais sete aliados começa nesta terça-feira (2/9) na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), sob forte esquema de segurança e com os olhares da imprensa do mundo voltados para o Brasil. Os cinco ministros da Turma analisarão a ação penal sobre suposta trama golpista atribuída ao ex-chefe do Palácio do Planalto e aos outros sete réus que visou anular as eleições de 2022. Com informações do Metrópoles.
No total, o STF recebeu mais de 3 mil inscrições para acompanhar o julgamento, sendo 501 profissionais de imprensa, do Brasil e do exterior, credenciados para as datas de análise.
O núcleo 1, chamado de crucial, é composto por Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência – Abin); Almir Garnier Santos (almirante e ex-comandante da Marinha); Anderson Torres (ex-ministro da Justiça); Augusto Heleno (general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional); Jair Bolsonaro (ex-presidente da República); Mauro Cid (tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, além de delator do caso); Paulo Sérgio Nogueira (general e ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (general da reserva e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa).
Até o momento, a previsão é que somente Paulo Sérgio Nogueira acompanhe o julgamento no STF. Os outros réus devem assistir pela TV, pois o julgamento será transmitido. Advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Celso Villardi afirmou à coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, que Bolsonaro não vai presencialmente.
O grupo responde por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e privacidade de patrimônio tombado.