A investigada foi alvo da Operação “Black Market”, deflagrada em maio de 2024, quando outros dois integrantes do grupo foram presos. Desde então, ela permanecia foragida, juntamente com seu companheiro, apontado como líder e mentor da associação criminosa. Após diligências de inteligência, a suspeita foi localizada no estado de Pernambuco, onde foi cumprida a ordem judicial.
De acordo com as investigações, o grupo utilizava perfis falsos em plataformas de comércio eletrônico, como OLX e Facebook Marketplace, para simular negociações de produtos de valor – entre eles, motocicletas e caixas de som. Após acertarem a entrega dos bens, os criminosos enviavam às vítimas falsos comprovantes de transferência bancária, induzindo-as ao erro. As vítimas só percebiam o golpe após constatarem que os valores não haviam sido creditados em suas contas.
O líder do grupo, que permanece foragido e é considerado multirreincidente, utilizava terceiros para recolher os objetos, dificultando sua identificação. Ao todo, foram identificados 11 casos de estelionato praticados pela associação criminosa entre 2023 e 2024. A investigação também resultou no bloqueio judicial de contas bancárias dos investigados, no valor correspondente ao prejuízo causado pelos golpes.
