Policiais civis da 9ª Delegacia Regional (DR) de Santa Cruz, com apoio da 80ª Delegacia de Polícia (DP) de Santa Cruz, deflagraram, na manhã desta terça-feira (20), a "Operação Moscou", que resultou na prisão de dois homens e no cumprimento de oito mandados de busca e apreensão nos municípios de Santa Cruz e Parnamirim. A operação é resultado das investigações sobre o assassinato da jovem Luana Jamilly Lopes de Souza, de 21 anos, ocorrido em 28 de abril de 2025, em Santa Cruz.
Conforme apurado, a vítima foi levada a um suposto “tribunal do crime” e executada de forma brutal por integrantes de uma organização criminosa. Ao todo, foram expedidos quatro mandados de prisão contra suspeitos de envolvimento no homicídio, sendo dois deles cumpridos durante a ação. Durante as diligências, os dois investigados localizados, de 18 e 24 anos, foram presos.
Os outros dois alvos da operação, identificados como André de Lima Freitas (24 anos) e Walisson de Lima (25 anos), não foram localizados e são considerados foragidos da Justiça. Ambos tiveram a prisão preventiva decretada pela 2ª Vara da Comarca de Santa Cruz, pela prática do crime de homicídio qualificado (art. 121 do Código Penal).
O nome da operação faz referência ao clima frio da capital russa, simbolizando a frieza e a premeditação dos autores no planejamento e execução do crime.
O crime:
No dia do fato, testemunhas relataram ter ouvido gritos de socorro durante a madrugada, seguidos pelo som de uma motocicleta em alta velocidade. Ao saírem de suas casas, encontraram Luana caída na via pública, já sem vida. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), para a realização de exames necroscópicos que possam trazer mais respostas sobre a dinâmica do crime.
Na ocasião, a Polícia Civil intensificou as diligências, coletando depoimentos e analisando imagens de câmeras de segurança na região, na tentativa de identificar os autores e elucidar o caso.
Mesmo com as prisões realizadas, as investigações continuam, e a Polícia Civil do Rio Grande do Norte reforça o pedido para que informações que possam levar à localização dos foragidos sejam repassadas, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181. O sigilo é garantido.
Foto: Divulgaão/Polícia civil do RN
