O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta quarta-feira (13), que o Brasil "não aguenta mais o PT" e "não aguenta mais o Lula". Com informações da CNN.
"A gente está perdendo alguns bondes, o bonde da tecnologia energética, o bonde da bioeconomia, o bonde do conhecimento, o mundo está de portas abertas para o Brasil e a gente andando aqui numa ciranda e discutindo picuinha (...) O Brasil não aguenta mais o PT, o Brasil não aguenta mais o Lula", afirmou no evento AgroFórum, promovido pelo BTG Pactual.
Durante um painel ao lado dos governadores Ronaldo Caiado (União), Ratinho Jr (PSD) e Eduardo Leite (PSD), Tarcísio criticou que o país esteja "há quarenta anos discutindo a mesma pessoa", ao se referir ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ele defendeu o que chamou de "nova safra de governadores".
"É preciso falar dessa safra de governadores. (...) Nós não precisamos mais da mentalidade atrasada, da mentalidade de 20 anos atrás. Gente, a gente está há quarenta anos discutindo a mesma pessoa", complementou.
Para ele, está na hora de o Brasil "trocar o piloto" para avançar rumo a melhorias.
"A gente não fortalece o fraco enfraquecendo o forte, a gente não fortalece o empregado enfraquecendo o empregador, a gente não pode promover a divisão. Agora, se a gente ajustar as alavancas direitinho a gente vai caminhar na direção da nossa vocação que é ser grande".
"O mundo está de portas abertas para o Brasil, o Brasil já fez grandes coisas, é só trocar o piloto porque o carro é bom pra caramba", completou o republicano.
Na mesma linha falou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que defendeu que o país "vire essa página para uma nova geração".
"Vamos ter uma eleição no ano que vem que, se Lula for candidato, em dez eleições desde a redemocratização, em sete ele terá sido candidato, teria sido oito se pudesse ter concorrido naquela de 2018 e sabemos que nas outras duas que ele concorreu, virtualmente ele foi quem estava sustentando o projeto da candidata que venceu. O país precisa virar essa página para uma nova geração", afirmou.
"Principalmente que a gente possa colocar uma nova agenda para o país que não seja simplesmente a de evitar o outro", completou.