O prefeito de Niterói, no Rio de Janeiro, Rodrigo Neves (PDT), informou nessa quarta-feira (25) que custeará o traslado do corpo de Juliana Marins, encontrada morta após passar quatro dias à espera de resgate na região de um vulcão, na Indonésia.
Na rede social X, o prefeito contou que conversou com a irmã da brasileira, Mariana, e que assumiu o compromisso de custear a viagem que trará o corpo de Juliana da Indonésia para Niterói.
Juliana Marins, natural de Niterói, no Rio de Janeiro, teve o corpo resgatado apenas nessa quarta.
O processo envolve uma complexa articulação entre autoridades consulares, empresas funerárias especializadas e normas sanitárias rigorosas. O governo brasileiro não custeará o traslado do corpo, visto que esse tipo de despesa não está previsto legalmente ou na base orçamentária brasileira, segundo confirmou o Itamaraty ao Metrópoles nessa quarta.
“Não há base legal nem dotação orçamentária para o Estado custear traslados”, reforçou a pasta.
Entenda o caso
- Juliana Marins, de 26 anos, deslizou por uma vala enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok.
- Ela viajou para fazer um mochilão pela Ásia e estava na trilha com outros turistas, que contrataram uma empresa de viagens da Indonésia para o passeio.
- Após escorregar no caminho, ela só parou a uma distância de 300 metros de onde o grupo estava.
- Anteriormente, foi divulgado que Juliana teria recebido socorro, porém, a informação foi desmentida pela família. Juliana aguarda resgate há 4 dias.
- Por meio das redes sociais, a família da jovem confirmou que o salvamento foi interrompido nessa segunda-feira (23/6) por causa das condições climáticas na região.