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Cidades

Na fila para uma cirurgia no fêmur, idosa de 109 anos sofre com superlotação do Hospital Walfredo Gurgel

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Pacientes do pronto-socorro do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel se depararam com uma situação apavorante hoje (11). Devido a superlotação da unidade e das enfermarias, muitos enfermos estão em cima de macas pelos corredores do local aguardando leitos e cirurgias. Uma dessas pessoas é a idosa Maria Lopes dos Santos, de 109 anos, que deu entrada ontem (10). Com uma fratura no fêmur, ela aguarda para fazer um procedimento cirúrgico de ortopedia. Mas, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde/RN), não há previsão do tratamento. Já a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) alegou que a mesma é prioridade. 

Conforme informações de trabalhadores da unidade, até o início da tarde desta quarta-feira, haviam 80 pacientes nos corredores. Destes, aguardavam uma cirurgia ortopédica, entre eles, jovens, adultos e outros idosos que também estão com o fêmur fraturado, entre outras lesões. De acordo com a categoria da saúde, hoje, por exemplo, cada técnico de enfermagem do pronto-socorro estava responsável por 15 pacientes de uma só vez. 

“Está tão lotado que os pacientes estão amontoados em cima de macas pelos corredores até próximo a entrada do necrotério, muitos esperando cirurgias, correndo risco de perder um membro e totalmente expostos a vírus e bactérias hospitalares, é desumano deixar a situação chegar a esse ponto”, desabafou um dos trabalhadores que não quis se identificar. 

O Portal 96 procurou a Sesap para se pronunciar sobre o assunto e recebeu o seguinte comunicado. Confira:

A Secretaria de Estado da Saúde Pública e o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel esclarecem que a paciente citada está listada como prioridade para realização do procedimento. 

O andamento da fila segue comprometido pela situação junto aos anestesiologistas. No início da semana a Sesap acertou junto à cooperativa um acordo para a retomada dos serviços, que são operacionalizados através do contrato firmado entre a prefeitura de Natal e os médicos. A cooperativa respondeu à proposta condicionando a retomada das atividades ao pagamento da parte do contrato que é operada pela gestão municipal, que não compareceu na reunião.

Foto: Sindsaúde/RN.

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