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Política

Moraes decreta que polícias do Rio preservem imagens de megaoperação

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, determinou nesta segunda-feira (10/11), diversas medidas ao governo do Rio de Janeiro, no âmbito da ADPF das Favelas (ADPF 635).
A noticia é do portal METRÓPOLES. Entre as medidas, Moraes decreta que a Polícia Militar e Polícia Civil do Rio de Janeiro preserve todas as imagens das câmeras corporais dos policiais, e envie aos autos a relação e respectivas câmeras dos agentes, utilizadas no dia da megaoperação.
Veja as medidas determinadas ao governo do RJ
     -Envie cópias de todos os laudos necroscópicos realizados, com o registro fotográfico e busca de projéteis.
    -Envie os relatórios de inteligência e policiais que indicavam a presença dos 51 réus, alvos dos mandados de prisão da “Operação Contenção” (documentação deve ser enviada mantendo-se o sigilo.
    -Informe as demais medidas realizadas na megaoperação policial.
O ministro do Supremo também determinou medias à presidência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
    -Envie a relação de pessoas com mandado de prisão pela 42ª Vara Criminal do Rio de Janeiro que foram efetivamente presas na “Operação Contenção”, bem como a relação das demais pessoas presas (por mandado ou em flagrante) na megaoperação, e a situação processual de cada uma delas.
    -Envie resultados das audiências de custódia realizadas e dos mandados de busca e apreensão efetivamente realizados.
Moraes também determinou medidas ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e à Defensoria Pública do Rio de Janeiro, para que enviem os relatórios e cópias dos laudos de perícia técnica, e para que o STF tenha acesso à cópia do procedimento investigatório e às provas dos autos, “bem como à todos os procedimentos necessário para o devido acompanhamento e assistência às famílias das vítimas está sendo garantido”.
Após o anúncio da aposentadoria do ministro do STF Luiz Roberto Barroso, que era o relator da ADPF das favelas, a relatoria foi redistribuída para Alexandre de Moraes temporariamente.
Moraes fica como relator da ADPF, com plenos poderes, até que seja nomeado o ministro substituto de Barroso. Após a indicação do presidente da República do novo ministro, o caso será novamente redistribuído.

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