O Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI), projeto avaliado em R$ 2 bilhões que deve ser construído a partir de 2026 na capital paulista, virou palco de uma disputa política entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O empreendimento, ligado à USP, será o primeiro “hospital inteligente” do país, com uso de inteligência artificial, big data, telessaúde e integração de dados via 5G.
A proposta é que o hospital funcione dentro do complexo do Hospital das Clínicas, operando pelo SUS, o que exige parceria entre os governos federal e estadual. Mas nos bastidores, ambos tentam assumir o protagonismo do investimento. Tarcísio, por exemplo, já sinalizou que o Estado poderia bancar integralmente o projeto para acelerar a execução.
Enquanto isso, o governo federal articula o financiamento com o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o banco dos Brics, que estuda um aporte de R$ 320 milhões. “A expectativa é construir esse grande projeto já no próximo ano”, disse o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao comentar o plano do governo Lula.
A USP informou que o hospital será erguido em um terreno doado pelo governo estadual, ao lado do HC. A previsão é de que as operações comecem três anos após o início das obras, prometendo inaugurar uma nova era de tecnologia e eficiência na saúde pública brasileira.
Com informações do Metrópoles