Oferecimento:

Logo 96FM

som+conteúdo

Banner_1366x244px.gif

Política

Fala de Lula evidencia aposta na polarização

LULA.PNG

A declaração de Lula sobre a megaoperação policial realizada na semana passada nos complexos da Penha e Alemão, no Rio de Janeiro, gerou repercussões significativas no cenário político. Em pronunciamento na terça-feira (4), Lula referiu-se à ação, que resultou em 17 mortes, como uma "matança". A análise é de Clarissa Oliveira ao Live CNN.

A nova fala do petista contrasta com o sentimento popular demonstrado em pesquisas recentes. "Quando olhamos para as pesquisas que vieram a público nos últimos dias, é ponto pacífico que há um grande endosso por parte da população, principalmente no Rio de Janeiro, a essa operação", afirma Clarissa: "E não é à toa que vimos o presidente Lula permanecer discreto sobre o assunto para não remar contra a maré".

Segundo análises de bastidores, a mudança de postura de Lula reflete uma estratégia política voltada para 2026. A decisão de se manifestar contra a operação estaria alinhada com suas convicções pessoais e com a expectativa de uma intensificação da polarização política nas próximas eleições.

"Procurei pessoas próximas ao presidente Lula, e vou reproduzir uma frase que foi repetida por uma pessoa bem próxima do presidente: 'Lula está indignado com essas execuções'", contou Clarissa: "Então tem uma ideia de que de pouco adianta o presidente Lula ir contra uma convicção que ele próprio tem se há uma perspectiva de que o discurso político eleitoral vai se intensificar".

O posicionamento divergente em relação à segurança pública, especialmente quando comparado ao de Cláudio Castro, marca uma distinção clara nas abordagens sobre o tema. Esta diferença pode se tornar um elemento central no debate político nos próximos anos.

As investigações sobre a operação continuam em andamento, e possíveis excessos identificados podem alterar a percepção pública sobre a ação policial. O cenário atual reflete a complexidade do debate sobre segurança pública no Rio de Janeiro, onde a população demonstra grande preocupação com o poder das facções criminosas.

Deixe o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado