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Política

Audiência com Lewandowski na Câmara tem confusão entre deputados; e Polícia Legislativa é acionada

Imagem: Reprodução

Os deputados Lindbergh Farias (PT) e Gilvan da Federal (PL), respectivamente da base e oposição do governo, causaram confusão em audiência na Comissão de Segurança da Câmara nesta terça-feira (29) e a Polícia Legislativa precisou ser acionada. A notícia é darepórter Karonili Bandeira, do O Globo.

Os parlamentares presentes faziam questionamentos ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, quando Gilvan da Federal usou o tempo de fala para criticar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva por conceder asilo diplomático à ex-primeira-dama peruana Nadine Heredia, condenada a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro em um caso relacionado à prática de caixa 2 envolvendo a empreiteira Odebrecht. O parlamentar afirmou que a gestão está "importando corrupto", e que Lula é "descondenado".

Líder do PT, Farias, então, pediu a palavra e chamou Gilvan da Federal de "desqualificado", lembrando que o deputado disse, recentemente, desejar a morte de Lula. Os dois deputados se levantaram, exaltando os ânimos da discussão.

Diante do ocorrido, o presidente da comissão, Paulo Bilynskyj (PL-SP), precisou acionar os policiais legislativos para evitar um pior desfecho.

A Comissão de Segurança da Câmara ouve, hoje, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, uma semana após o governo enviar ao Congresso a PEC da Segurança Pública.

O ministro foi questionado sobre a fala de que a "polícia prende mal", o que obrigaria o Judiciário a soltar muitas pessoas, respondendo que o comentário foi "tirado de contexto", e que está ao lado de todas as corporações policiais do país.

"Disse isso num contexto de custódia e num contexto do sistema único de segurança pública que nós queremos estabelecer. (...) Essa frase foi tirada do contexto, tenho a melhor relação com a polícia possível", disse Lewandowski ao ser questionado por parlamentares sobre o comentário.

O ministro afirmou que a pasta está "inteiramente de mão dadas com a polícia de todo o país", e criticou a insuficiência de orçamento para as forças de Segurança Pública do país:

"Estamos em uma verdadeira penúria orçamentária, nos foram cortados R$ 500 milhões do fundo de segurança nacional e do fundo penitenciário... Estamos do lado daqueles que colocam sua vida à serviço e a proteção da sociedade brasileira, sobretudo do homem e da mulher comum", acrescentou. 

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