A presidente nacional do PT e coordenadora-geral da campanha vitoriosa de Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta segunda-feira (31) que a transição de governo começará em até 48 horas, independentemente da colaboração do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A notícia é da Globo.com. “Temos isso [a transição] estabelecido em lei. Essa lei nos dá guarida para fazer o desenrolar da transição, independente da participação do presidente [Jair Bolsonaro], ou quem quer que ele designe”, disse, em entrevista ao GloboNews Mais. Eleito, Lula tomará posse na Presidência no dia 1º de janeiro de 2023. Enquanto o novo governo não inicia, é garantido ao presidente que vai chegar a criação de um grupo para acompanhar e compreender o funcionamento dos órgãos e entidades da administração pública federal.
Esse processo é conhecido como transição, que tem início após a proclamação do resultado e termina com a posse do eleito, e está previsto em lei. O vitorioso tem direito a compor uma equipe com até 50 pessoas, os quais podem ser indicados a partir desta terça-feira (1º), além de um coordenador. A nomeação dos ocupantes dos cargos será feita pelo ministro da Casa Civil, cargo ocupado atualmente por Ciro Nogueira (PP-PI)
Até o momento, segundo Gleisi, não houve, no entanto, qualquer contato de integrantes do governo Bolsonaro para o processo de transição.
Na noite deste domingo (30), Lula afirmou que ia ter que se preocupar como governar o País sem a certeza que Bolsonaro iria ajudar na transição. Assista:
Durante a transmissão da cobertura das eleições, inclusive, a equipe da 96 FM listou algumas ações que seria preciso o presidente eleito fazer nos primeiros dias de governo. Relembre: