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Segurança

Sem conseguir falar, ex-namorada de valentão bombado faz depoimento por escrito

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TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

A mulher agredida brutalmente dentro de um elevador em Natal prestou depoimento por escrito à polícia por não conseguir falar. Após ser vítima de uma sequência de mais de 60 socos desferidos pelo namorado, seu rosto ficou tão comprometido que ela perdeu temporariamente a capacidade de se comunicar verbalmente. Fraturas no maxilar, inchaço severo e lesões internas a impediram de abrir a boca — o que a forçou a relatar os fatos por meio de anotações em papel.

O episódio de violência aconteceu no último sábado, 26 de julho de 2025, em um condomínio no bairro de Ponta Negra, zona sul da capital potiguar. Câmeras de segurança flagraram o momento em que a mulher foi agredida repetidamente pelo companheiro, dentro do elevador. As imagens mostram a sequência ininterrupta de socos, com tamanha brutalidade que o rosto da vítima se desfigurou completamente. Ainda ensanguentada, ela foi resgatada graças à ação do porteiro, que viu a cena ao vivo pelo circuito interno e chamou a polícia.

Impossibilitada de falar no momento do depoimento, a vítima escreveu à mão tudo o que pôde relatar sobre o ataque. Esse gesto evidencia, de forma impactante, a gravidade dos ferimentos e o trauma físico e emocional causado pela agressão. A mulher teve fraturas na face, está com dificuldades de visão e passará por cirurgia nos próximos dias para reconstrução óssea. Segundo relatos da equipe médica, a região do maxilar foi uma das mais atingidas, comprometendo diretamente sua fala.

O acusado, Igor Eduardo Pereira Cabral, foi preso em flagrante e autuado por tentativa de feminicídio. À polícia, ele alegou ter tido um “surto claustrofóbico” e mencionou ciúmes como motivo para o ataque, versão amplamente criticada nas redes sociais. O caso, que gerou indignação pública, reacende o debate sobre a violência doméstica no Brasil, onde mulheres seguem sendo atacadas por parceiros íntimos em situações de controle, posse e dominação.

O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, que analisa o histórico do agressor e outros possíveis episódios de violência pregressa.

 

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