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Política

Rogério Marinho recorre por vaga na CPMI dos atos extremistas e reafirma interesse na instalação

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O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou nesta sexta-feira (5) que vai recorrer da decisão do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre a proporcionalidade das vagas da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) dos atos extremistas de 8 de janeiro. O recurso, no entanto, será feito internamente e não há prespectiva de judicializar o caso. 

"Tenho tido o cuidado de não judicializar ações que dizem respeito ao Parlamento", indicou Marinho. O líder afirmou que a decisão tem legitimidade, por ter sido feita pela mesa diretora da Casa, mas acredita que foi equivocada. "Então iremos recorrer dessa decisão inicialmente à CCJ [Comissão de Constituição e Justiça] e esperamos que tramite com a maior rapidez possível que o caso exige."

Mesmo em meio à tramitação do recurso, Marinho afirmou que não vai deixar de indicar os representantes para compor a CPMI. Segundo ele, seis nomes do bloco têm interesse nas vagas, mas apenas quatro serão indicados: dois como titulares e dois como suplentes. As definições devem sair antes de segunda-feira (8), já que a oposição reafirma o interesse de que a instalação ocorra na próxima semana. 

Vamos aguardar que o Congresso decida sem que isso signifique da nossa parte nenhuma tentativa de procrastinação. Queremos e conclamamos que isso não aconteça, que não sirva de desculpa para a não instalação

Entenda o caso

A decisão de Pacheco retirou da oposição uma vaga na CPMI e a redirecionou para a base do governo. O impasse começou depois que o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), migrou de bloco para garantir mais uma cadeira para o governo na comissão.

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