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Cidades

Pesquisa mapeia foco de leishmaniose em Natal e indica áreas de risco

Vetor transmite o parasita após se alimentar do sangue de um hospedeiro infectado, geralmente cães – Foto: Rovena Rosa – Agência Brasil
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Um levantamento feito na comunidade de Nordelândia, no bairro Lagoa Azul, acendeu o alerta para o risco de leishmaniose visceral na Zona Norte de Natal. A pesquisa identificou aumento na presença do mosquito-palha contaminado com o protozoário causador da doença.

Entre 2021 e 2023, quase mil insetos foram capturados na região e os dados mostram que, ao longo dos anos, cresceu a quantidade de mosquitos infectados. A proximidade desses vetores com casas e animais de estimação, principalmente cães, aumenta a chance de transmissão da doença para humanos.

Cães têm mais de três vezes mais chances de contrair a leishmaniose do que pessoas, segundo os pesquisadores. O risco é maior em locais com lixo, restos de comida e matéria orgânica acumulada, que criam ambiente ideal para a reprodução do inseto.

A leishmaniose visceral pode levar à morte se não for tratada a tempo. Embora o avanço da nutrição e vacinação tenha ajudado na resistência à doença, os pesquisadores alertam que o cenário exige atenção, especialmente em bairros com vulnerabilidade social e pouco acesso a saneamento.

A pesquisa foi desenvolvida no Instituto de Medicina Tropical da UFRN, com foco em mapear as áreas de maior risco. O objetivo é que as informações sirvam de base para ações de prevenção e combate à doença.

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