Já são sete eliminações na Série D: Juazeirense (2017), Imperatriz (2018), Jacuipense (2019), Floresta (2020), Campinense (2021), Retrô (2024) e Santa Cruz (2025). Na excessão de 2022, o América deu sinais de que ainda não entendeu a divisão.
Para jogar no inferno da D, é preciso bem mais do que futebol. Como exemplo, vimos times alvirrubros que atropelavam os adversários, mas caíam na hora H. O desta eliminação para o Santa é a prova viva de que vai além do jogo jogado.
Chega uma hora que vira algo quase espiritual. Espírito esse, de vencedor, claro, que foi demonstrado em 2022 e nunca mais. E esse é o ponto chave que culminou nesse 7º fracasso.
Faltou identidade. Os jogadores deveriam ser os torcedores em campo. A festa linda não poderia ter passado em branco. Não teve nem aquele calor dos minutos finais.
Não teve coração. Era preciso pulsar e se dedicar do início ao fim. A história se encerra em dor para os torcedores e em "para qual clube vamos em 2026" para os jogadores. Os atletas deveriam saber o peso do coração americano de ver um gigante sofrer tanto na D.
O técnico Gerson Gusmão foi uma prova clara da falta de sintonia e não sentiu o jogo. As mexidas jogaram o time de 100 km/h a 0 km/h. O time era melhor e ele conseguiu facilitar para os rivais. Tudo fora de tom.
Mais um ano na D e mais um ano de sofrimento. Tenho fé que um dia a casa se arruma e o sol aparece de novo. Porém, enquanto isso, tomamos nossa cerveja aguada e vivemos uns dias de luto futebolístico.