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Política

Loja faz “greve”, mas quem votou em Lula trabalha, dizem funcionárias

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Funcionárias de uma loja de produtos naturais, no interior de Goiás, gravaram vídeos denunciando que tiveram de trabalhar nesta segunda-feira (7), mesmo os patrões tendo aderido à “greve” de apoio às manifestações por intervenção militar e contra o resultado da eleição presidencial.

Segundo o Metrópoles, a Polícia Civil afirmou que, como o procedimento foi remetido à Justiça, outras informações devem ser solicitadas ao Judiciário.

Isso porque, segundo as funcionárias, elas declararam voto no então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e os patrões apoiavam a eleição de Jair Bolsonaro (PL). A situação aconteceu na Naturale, em Mineiros (GO).

“Botou só os petistas para trabalhar de loja trancada. Hoje, tem que votar no que o patrão quer?”, questionou uma funcionária em um vídeo.

Pelo menos quatro cozinheiras aparecem nas imagens e questionam a situação. Funcionários apoiadores de Bolsonaro teriam sido levados para um protesto em uma cidade próxima.

Loja rebate

Um vídeo de esclarecimento foi publicado na página da loja no Instagram. A proprietária do comércio informou que as cozinheiras tiveram de trabalhar de portas fechadas porque precisavam cumprir prazos de encomendas, e não porque seriam petistas.

“A nutricionista é também eleitora de Bolsonaro e estava trabalhando de portas fechadas. (…). Confesso que fiquei bem assustada e abalada”, afirmou a dona da loja na gravação.

Ela acrescentou que medidas cabíveis estão sendo tomadas e que sempre tentou ser o mais humana e igualitária possível.

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