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Política

Líder do PT pede ao STF prisão preventiva de Bolsonaro

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), anunciou nesta sexta-feira (22) o envio de um pedido de prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao STF (Supremo Tribunal Federal).

A informação é da CNN. A representação foi apresentada "com fundamento na garantia da ordem pública e econômica, da aplicação da lei penal e descumprimento reiterado das medidas cautelares" determinadas pelo Supremo.

"Acabamos de protocolizar no Supremo o pedido de prisão preventiva de Jair Bolsonaro. Está claro, em toda a fundamentação da Polícia Federal, o indiciamento, que tem ele tem descumprido medidas cautelares", declarou o líder petista em entrevista a jornalistas na Câmara.

Lindbergh afirmou ser necessário garantir a “tranquilidade” do julgamento no STF que investiga um plano de golpe após as eleições de 2022. Bolsonaro e ex-ministros do seu governo fazem parte do chamado “núcleo 1” de supostos envolvidos na trama.

"Eu não tenho dúvida de que esse grupo bolsonarista vai tentar escalar no período do julgamento. Esse julgamento tem que acontecer com tranquilidade. Agora tem que existir um alerta máximo por parte das instituições", disse.

Sem dar detalhes, Lindbergh declarou ter informações de que Bolsonaro estaria articulando planos de para pedir asilo político em uma embaixada para "fugir" do julgamento.

Na quarta-feira (20), relatório da PF (Polícia Federal) revelou que o ex-presidente tinha salvo em seu celular um documento de pedido de asilo político à Argentina.

"É muito grave o pedido de asilo na embaixada da Argentina. A possibilidade de fuga", disse Lindbergh. “Num momento como esse nós não descartamos a possibilidade de fuga do Bolsonaro. Da casa dele para a embaixada dos Estados Unidos são dez minutos”, afirmou.

O líder petista também disse ser “grave” a movimentação financeira do ex-presidente identificada pela PF. Por meio de comunicações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), a PF identificou uma movimentação de R$ 30 milhões entre março de 2023 e fevereiro de 2024 feita pelo ex-presidente.

De acordo com o relatório, o Coaf aponta que as movimentações têm indícios de lavagem de dinheiro e outros crimes econômicos. Na quarta-feira, Bolsonaro e o seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foram indiciados pela PF por coação no curso do processo e abolição violenta ao Estado Democrático de Direito.

A CNN entrou em contato com a defesa do ex-presidente sobre o pedido de prisão preventiva apresentado e aguarda posicionamento.

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