As investigações envolvendo o desaparecimento e o assassinato da adolescente Kelly Kethylin Bezerra Gomes, de 16 anos, ocorrido no final de junho deste ano no sertão de Alagoas, chegou ao fim.
As investigações apontaram que a ordem para matar Kelly partiu da cúpula de uma facção criminosa.
A garota foi submetida a um “tribunal do crime” após ser acusada, de forma falsa, de ter informado à polícia a localização de um integrante do grupo.
O corpo da adolescente foi encontrado no dia 1º de julho enterrado em uma cova rasa em uma área de mata, após seis dias desaparecida. Exames do Instituto Médico-Legal (IML) confirmaram a identidade.
O inquérito indiciou quatro pessoas: três homens e uma mulher. Dois suspeitos estão presos preventivamente, um foi morto em confronto com a Polícia Militar e outro segue foragido. A Polícia Civil não informou os nomes dos presos.
Na época do crime, a mãe de Kelly, Kéltyla Bezerra, disse que a filha era prestativa e ingênua. “Ela gostava muito de ajudar. Para ela, todo mundo era amigo. Ela não via maldade nas pessoas ao redor”, lamentou.
O caso agora segue agora para o Poder Judiciário.