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Política

Ex-PM diz que primeira recordação sobre planejamento de matar Marielle é de agosto de 2017

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O ex-PM Élcio Queiroz disse, em delação premiada à Polícia Federal, que a primeira recordação sobre o planejamento de matar a vereadora Marielle Franco é de meados de agosto de 2017. A parlamentar foi assassinada em 14 de março de 2018.  

Foi a partir de elementos dessa delação que a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro realizaram, nesta segunda-feira (24), uma operação para prender o ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel, por suspeita de envolvimento nos homicídios da vereadora e do motorista Anderson Gomes.

A recordação relatada por Queiroz surgiu a partir de uma conversa entre ele e o sargento da Polícia Militar reformado Ronnie Lessa, também preso preventivamente, sob suspeita de envolvimento no crime. "Ao conversar sobre uma bateria nova que vira na casa de Ronnie Lessa, este contou que seria utilizada em um 'carro ruim', uma 'cabra', jargões comuns para veículos adulterados. Vindo a saber pouco depois que se tratava do Cobalt prata", diz o relatório da PF. 

Na delação, Élcio diz que Lessa relatou que, no Réveillon entre os anos de 2017 e 2018, durante umas das campanas, houve a oportunidade de "chegar até esse alvo", mas ele não conseguiu, porque Suel, que dirigia, alegou problemas mecânicos no carro no momento da aproximação.

"Contudo, Lessa estava chateado, pois sua percepção era de que o real o motivo do fracasso fora o 'refugo' [hesitação] do motorista. Esclareceu, ainda, que nesta tentativa frustrada a vítima estaria em um táxi", afirmou. 

Com informações da CNN Brasil
 

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