A primeira semana pós-eleição, a equipe de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conviveu com uma série de polêmicas na área econômica, por defender medidas que tentam "burlar" o teto de gastos, além de soltar os nomes de alguns políticos (sem experiência técnica) para a área da economia. Mesmo assim, nesta quarta-feira (16), o presidente eleito foi convidado para participar do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.
Lula tomará posse em 1º de janeiro e a ida ao fórum, que acontece entre os dias 16 e 20 de janeiro, quando confirmada, será um dos primeiros compromissos internacionais do início oficial de seu terceiro mandato. Quando esteve pela primeira vez em Davos, em fevereiro de 2003, Lula disse que o combate à fome seria a prioridade de seu governo e que o Brasil trabalharia para reduzir as disparidades econômicas e sociais, para aprofundar a democracia política, garantir as liberdades públicas e promover os direitos humanos.
Naquele discurso, aguardado pelo mercado e acompanhado de perto pela elite das finanças mundiais, Lula reafirmou sua disposição de realizar reformas econômicas, sociais e políticas “muito profundas”, respeitando contratos e assegurando o equilíbrio econômico. Os olhos dos principais atores econômicos globais estarão novamente voltados ao petista 20 anos depois.