Com o início do cumprimento da pena do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a oposição no Congresso se divide entre os que defendem uma anistia total e os que aceitaram discutir apenas uma redução de penas.
A noticia é de MARIA LAURA GIULLIANI. O rompimento entre o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o líder do Partido Liberal na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), deve postergar uma eventual votação. Diante do impasse, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) passou a conduzir a articulação da proposta com o relator do Projeto de Lei (PL) da Dosimetria, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP).
Aliados de Flávio afirmam que a prioridade é aprovar o texto original do projeto de anistia, apresentado por Marcelo Crivella (Republicanos-RJ). A proposta perdoaria todos os envolvidos em manifestações, direta ou indiretamente, a partir de 30 de outubro de 2022, data do segundo turno das eleições em que Bolsonaro perdeu a Presidência para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Caso a articulação não convença os líderes partidários, a expectativa é avançar para o plano B: buscar uma redução significativa das penas dos condenados pela trama golpista.
Na terça-feira (25/11), o ex-presidente Jair Bolsonaro começou a cumprir sua pena na Superintendência da Polícia Federal (PF), onde estava preso preventivamente desde o sábado anterior (22/11). Ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de reclusão.