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Política

Magnitsky: Coca-Cola diz não saber que Moraes palestraria em evento

Trump Coca-cola e Alexandre de moraes

A Coca-Cola, multinacional com sede nos Estados Unidos, manifestou-se sobre o patrocínio a um congresso que contou com o ministro Alexandre de Moraes (STF) como palestrante neste mês de novembro. O comunicado ocorre após a coluna revelar que um integrante do Departamento de Estado dos EUA ligou diretamente para um executivo da companhia para questionar o apoio financeiro. A informação é da coluna do Paulo Cappelli, no Metrópoles.

A cobrança ocorre porque Moraes foi sancionado pelo governo de Donald Trump com a Lei Magnitsky, em julho deste ano, por sua atuação no Supremo Tribunal Federal. Em nota enviada à coluna, a Coca-Cola informou que já havia apoiado o Congresso Nacional do Ministério Público (Conamp) em edições anteriores e que, ao selar o patrocínio neste ano, ainda não tinha conhecimento de quem seriam os palestrantes.

“• A Coca-Cola Brasil é parceira institucional da Conamp há vários anos, assim como inúmeras outras empresas, apoiando o ‘Congresso Nacional do Ministério Público’ com o único objetivo de fomentar o diálogo sobre temas de interesse público e relevância social.

• A empresa não tem qualquer participação na definição da programação ou na escolha dos palestrantes. Essas responsabilidades cabem exclusivamente aos organizadores do evento.

• No momento da confirmação do patrocínio institucional na edição mais recente do Congresso, a empresa não foi informada sobre a lista de palestrantes. A empresa ou seus representantes não participaram do Congresso, nem tiveram qualquer envolvimento em seu desenvolvimento.”

Moraes integrou o MP de São Paulo

Em 2025, o XXVI Congresso Nacional do Ministério Público teve como tema “O MP do futuro: democrático, resolutivo e inovador”. O ministro Alexandre de Moraes encerrou o evento com sua palestra. Os ingressos custaram entre R$ 820 e R$ 1.020.

Alexandre de Moraes já integrou os quadros do Ministério Público de São Paulo. O atual magistrado do STF foi promotor de Justiça entre 1991 e 2002.

Na visão de integrantes da Casa Branca, empresas que tenham negócios nos Estados Unidos correm o risco de sofrer sanções secundárias caso financiem direta ou indiretamente pessoas que tenham sido punidas com a Lei Magnitsky, como Moraes.

No caso da Coca-Cola, o mais provável é que Washington fique apenas na advertência e não puna a multinacional do segmento de bebidas.

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