Virginia vende produtos dentro da quadra da Grande Rio e gera revolta

A influenciadora Virginia Fonseca foi coroada Rainha de Bateria da escola de samba Grande Rio, do Rio de Janeiro, neste fim de semana e foi alvo de muitos comentários, principalmente por conta do samba no pé. No entanto, essa não foi a única razão das críticas: a ex de Zé Felipe montou um quiosque para vender produtos de sua marca, o que desagradou muita gente. Com infroamções de Fábia Oliveira, do Metrópoles.

Críticas

Membros da comunidade do samba e internautas usaram as redes sociais para mostrar seu descontentamento com a influenciadora, que vai estrear no Carnaval carioca em 2026, substituindo a atriz Paolla Oliveira. De acordo com o jornal Extra, Virginia e a Grande Rio vão lançar um perfume para o desfile do ano que vem numa parceria milionária.

Depois que imagens do quiosque repercutiram nas redes, muita gente usou a internet para criticar não apenas a famosa, como também a escola de samba. “Escola de samba não é empresa! É lugar de memória, ancestralidade e acima de tudo cultura! É Terreiro,é Quilombo! Isso deveria receber punição por fugir totalmente do que uma escola de samba é e se propõe a ser”, apontou Juliana Neris.

“Eu acho maior esculacho”, resumiu Bruno Rico. “Imagina ela distribuir para as meninas da comunidade… não, né??”, ironizou Eduardo Moura. “Os pequenos empresários da escola também podem colocar seus quiosques na quadra da escola em dia de evento?”, questionou Anderson Senna.

As críticas continuaram no Instagram. “Orixá não aprova comércio! Espiritualidade não compactua com enganação!”, disse Maria Eduarda. “O dinheiro e prestígio fala mais alto, cada escola sabe onde é mais interessante”, detonou Amanda Guapiassú.

Detonou

Quem também criticou a Grande Rio foi a atriz Carol Castro. A famosa voltou a detonar publicamente a escolha de Virginia Fonseca como rainha de bateria da escola de samba para o Carnaval de 2026 e afirmou que considera a decisão incoerente.

“Ela ser anunciada na Grande Rio, que tem um samba-enredo que fala sobre desigualdade, é uma hipocrisia. Não quero estar no lugar dela. Adoro Carnaval, mas acho que rainha de bateria deveria ser alguém da comunidade”, declarou ela à revista IstoÉ.