O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, anunciou neste domingo (5), que o União Brasil convocará uma reunião da Executiva Nacional na próxima quarta-feira (8), para decidir a expulsão do ministro do Turismo, Celso Sabino, da legenda por “reiterada infidelidade partidária”. A informação é do O Antagonista.
A decisão ocorre após Sabino adiar sua saída do governo Lula, contrariando a determinação da legenda de deixar todos os cargos federais.
“Após tratativas com o Presidente Antonio de Rueda, comunico que está decidida a realização, na próxima quarta-feira, dia 08/10, de Reunião da Executiva Nacional do União Brasil para decidir a expulsão do Deputado Celso Sabino por reiterada infidelidade partidária”, publicou Caiado.
Caiado também anunciou a intenção de dissolver o diretório do partido no Pará e reestruturar sua direção nos municípios, justificando a medida como forma de garantir que o União Brasil seja “comandado por quem realmente se posiciona contra o Governo do PT e luta contra a venezuelização do nosso País”.
O processo disciplinar contra Sabino foi aberto na sexta-feira, 3, e prevê dois procedimentos: a expulsão do ministro e a destituição da Executiva do partido no Pará, controlada por ele.
A decisão da Executiva Nacional de 18 de setembro havia dado prazo de 24 horas para que todos os filiados deixassem cargos no governo, sob pena de ato de infidelidade partidária.
“A Comissão Executiva Nacional, no uso das suas atribuições estatutariamente consignadas, resolve determinar a todos os filiados do União Brasil que requeiram a sua imediata exoneração dos cargos públicos de livre nomeação e exoneração e/ou funções de confiança eventualmente ocupados no âmbito da Administração Pública Federal Direta (ministérios) ou indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista)”, dizia a resolução aprovada.
“A exoneração exigida deverá ser efetivada em até 24 horas, a contar da data da aprovação desta resolução.”
Sabino havia informado anteriormente que deixaria o ministério nas próximas semanas, mas voltou atrás e comunicou a aliados que permaneceria no cargo.