Darren Beattie, subsecretário de Diplomacia Pública dos Estados Unidos, fez um alerta nesta quarta-feira (30) àqueles que classificou como cúmplices de Alexandre de Moraes após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) ter sido sancionado com a Lei Magnitsky.
"As sanções contra o juiz Moraes hoje deixam claro que o presidente Trump leva a sério o complexo de censura e perseguição no Brasil, do qual Moraes foi o principal arquiteto", comentou Beattie no X.
"Aqueles que foram cúmplices das violações de direitos humanos de Moraes devem tomar nota", adicionou, sem especificar quem seriam essas pessoas.
The sanctions against Justice Moraes today make it clear that President Trump takes the censorship & persecution complex in Brazil, of which de Moraes was the chief architect, with the utmost seriousness. Those complicit in de Moraes’ human rights violations should take notice. https://t.co/U0CF30AeB2
— Senior Official for Public Diplomacy (@UnderSecPD) July 30, 2025
Além disso, Marco Rubio, chefe da diplomacia dos Estados Unidos, também disse que Moraes cometeu graves violações dos direitos humanos e alertou: "Que este seja um aviso para aqueles que atropelam os direitos fundamentais de seus compatriotas — as togas judiciais não podem protegê-los".
Em nota publicada pelo Departamento de Estado, Rubio afirmou ainda que Moraes fez detenções arbitrárias "envolvendo flagrantes negações de garantias de julgamento justo e violações da liberdade de expressão".
"Moraes abusou de sua autoridade ao se envolver em um esforço direcionado e politicamente motivado, projetado para silenciar críticos políticos por meio da emissão de ordens secretas que obrigavam plataformas online, incluindo empresas de mídia social dos EUA, a banir as contas de indivíduos que postassem discursos protegidos". alegou.