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Política

Política de segurança de Lula é reprovada por 60% no Rio, aponta Quaest

Lula | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Pesquisa Genial/Quaest divulgada neste sábado (1), aponta ampla desaprovação dos fluminenses à política de segurança pública do governo Lula (PT). A informação é do O Antagonista.

Segundo o levantamento, 60% dos entrevistados no Rio de Janeiro avaliam negativamente a atuação do Planalto na área, enquanto apenas 18% consideram positiva. Outros 22% classificam a gestão como regular.

Mais da metade dos entrevistados, 53%, afirmam que o governo federal não tem colaborado com os estados no combate ao crime organizado. Outros 24% avaliam que a ajuda é insuficiente, e apenas 14% dizem que o apoio é significativo. 

Questionados sobre quem estaria mais preparado para enfrentar as organizações criminosas, 31% citaram o governo federal, 30% as polícias estaduais e 28% o Exército.

A pesquisa também avaliou o impacto da declaração de Lula de que “os traficantes são vítimas dos usuários”, feita durante viagem à Ásia. 

Para 60% dos entrevistados, a frase reflete uma opinião sincera do presidente. Outros 33% consideraram o episódio um mal-entendido. 

O levantamento ouviu 1.500 pessoas em 40 municípios do estado entre 30 e 31 de outubro, com margem de erro de três pontos percentuais

Lula à deriva

A segurança pública voltou ao centro do debate nacional após a megaoperação no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho (CV). O governo Lula (PT), no entanto, tem demonstrado dificuldade em definir uma estratégia clara para lidar com o avanço do crime organizado, como mostra Crusoé. 

O presidente só se pronunciou sobre a ação na noite de quarta-feira, 29, por meio de uma publicação na rede social X.

“Com a aprovação da PEC da Segurança, que encaminhamos ao Congresso Nacional, vamos garantir que as diferentes forças policiais atuem de maneira conjunta no enfrentamento às facções criminosas”, escreveu Lula. 

A proposta, no entanto, enfrenta resistência no Congresso, assim como o projeto de lei antifacção. Ambos estão parados desde o primeiro semestre.

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