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Segurança

[VÍDEO] Operações em Mãe Luíza bloqueia R$ 2 milhões ligados a facções criminosas

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As forças de segurança do Rio Grande do Norte deflagraram, nesta quarta-feira (26), a Operação Farol da Justiça, ação integrada que resultou na prisão de 16 suspeitos ligados a confrontos entre facções criminosas na Zona Oeste de Natal e no bairro de Mãe Luíza. Além das prisões, o ponto considerado mais relevante pelas autoridades foi o bloqueio judicial de R$ 2 milhões pertencentes aos investigados.

Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram em março, após o início de uma série de confrontos armados, pichações e ataques entre grupos rivais que disputam território na Zona Oeste da capital. Desde então, equipes especializadas passaram a mapear a atuação de uma facção local que tenta se unir a uma organização criminosa de alcance nacional.

Em outubro, dentro da Operação Território Seguro realizada com apoio do Ministério da Justiça foram cumpridos 32 mandados de prisão relacionados aos conflitos na região, o que reduziu drasticamente os crimes violentos letais e outros delitos graves naquele setor da cidade.

Contudo, parte dos criminosos conseguiu migrar para áreas de mata e, posteriormente, para Mãe Luíza, onde novos confrontos começaram a ser registrados neste mês. Com o avanço das investigações, as forças de segurança concentraram esforços na região, resultando na operação desta quarta-feira.

A ação mobilizou Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Ministério Público e forças de outros estados. Dos 21 mandados de prisão expedidos, 16 foram cumpridos incluindo alvos capturados em Santa Catarina, São Paulo e Paraíba. As equipes ainda diligenciam para localizar os demais investigados. Entre segunda e terça-feira, outras quatro prisões relacionadas à mesma disputa criminosa já haviam sido realizadas.

Apesar do número expressivo de capturas, a Polícia Civil destaca que o maior impacto da operação está no bloqueio de R$ 2 milhões em ativos financeiros pertencentes aos integrantes do grupo criminoso. Segundo os delegados responsáveis, a medida deve enfraquecer diretamente a logística das facções, reduzindo a compra de armas, o tráfico de drogas e a sustentação de integrantes escondidos em áreas de mata.

"Quando você corta o fluxo financeiro, corta a capacidade da facção de se manter, de se armar e de expandir suas atividades criminosas. Esse bloqueio tem um efeito mais profundo do que somente as prisões", afirmou a corporação.

A Operação Farol da Justiça também apreendeu armas e envolveu ações simultâneas em áreas de mata e em pontos urbanos estratégicos. As forças de segurança reforçaram que a ofensiva contra facções continuará de forma permanente e integrada.

"Não vamos permitir que confrontos entre criminosos prejudiquem a população trabalhadora de Mãe Luíza ou de qualquer outro bairro. Sempre que houver ameaça à ordem pública, vamos agir de forma rápida e firme", destacou a coordenação da operação.

As equipes seguem com as diligências ao longo do dia para localizar os cinco alvos restantes dos mandados judiciais.

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