O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixa Moscou, na Rússia, neste sábado (10) e embarca para Pequim, onde participará do encontro do Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos).
A informação é da CNN. A reunião ocorre em meio à crise tarifária do governo dos Estados Unidos.
Além do evento, Lula terá um novo encontro com o presidente chinês, Xi Jinping. Devem tratar sobre exportações do Brasil para a China e assinar acordos de cooperação nas áreas de indústria, energia, mineração, ciência e tecnologia, desenvolvimento sustentável e turismo.
É a segunda visita de Lula à China em seu terceiro mandato.
Entre as autoridades brasileiras que devem acompanhar o presidente, estão previstos ministros, senadores e deputados.
A equipe de comunicação de Lula afirma que a comitiva que acompanhará o petista em Pequim será maior do que a que esteve com ele em Moscou. Lula visitou o país de Vladimir Putin para participar do ato de 80 anos da vitória soviética sobre os nazistas.
Histórico de viagens
A ida de Lula à China é a sexta viagem internacional do presidente neste ano.
Em fevereiro, Lula esteve no Uruguai para a posse do atual presidente, Yamandú Orsi, após cinco anos de um governo de centro-direita no país.
Em março, o presidente realizou um giro pela Ásia. Ele desembarcou em Tóquio, com agendas de comércio e encontrou o imperador Naruhito.
Do Japão, seguiu para o Vietnã, onde permaneceu por dois dias para fechar acordos comerciais e políticos na ciência, tecnologia e inovação, economia, meio ambiente e cultura.
Recentemente, Lula esteve na Basílica de São Pedro, no Vaticano, para prestar homenagem ao papa Francisco, que morreu no último mês.
Por fim, antes de ir para a China, Lula foi à Rússia para participar das celebrações dos 80 anos da vitória da antiga União Soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial e ter um encontro bilateral com o presidente russo, Vladimir Putin.