Oferecimento:

Logo 96FM

som+conteúdo

1366x244px.gif

Brasil

Frigobar, TV e banheira: Saiba como eram celas de chefões do PCC

Capturar.JPG

Ao menos 42 detentos foram transferidos da Penitenciária de Emboscada, na região metropolitana de Assunção, após uma vistoria do Poder Judiciário revelar a existência de “celas de luxo” usadas por chefes do narcotráfico e integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

A inspeção, realizada na última sexta-feira (22) e liderada pela juíza Sandra Kirchhofer, encontrou quartos com camas, sofás, mesas, frigobares, televisores, ar-condicionado, cozinhas completas, celulares, geladeiras e até banheira de hidromassagem.

Diante das irregularidades, o Ministério da Justiça do Paraguai decretou, na segunda-feira (25), intervenção na unidade, oficialmente chamada de Centro Penitenciário de Reintegração Social Martín Mendoza. O diretor Humberto René Gómez e o chefe de segurança, Alipio Gómez, foram afastados.

Segundo o ministro Rodrigo Nicora, a medida busca encerrar privilégios indevidos: “Não vamos tolerar privilégios em nenhum estabelecimento prisional do país”, afirmou.

De acordo com veículos locais, presos pagavam cerca de 3 milhões de guaranis (R$ 2.250) por mês para manter os benefícios. As acomodações irregulares ficavam em dois andares improvisados no topo de um pavilhão e eram administradas por um detento de confiança da direção.

O caso reacende críticas sobre o sistema penitenciário paraguaio. Em 2017, autoridades encontraram uma “supercela” do traficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão na Penitenciária de Tacumbú, equipada com sala de reuniões, móveis de luxo e TV por assinatura. Pavão foi transferido e posteriormente extraditado ao Brasil, onde cumpre pena em presídio federal.

Deixe o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado