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Política

Em viagem à Rússia, avião presidencial brasileiro foi proibido de cruzar espaço aéreo de alguns países

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante chegada a Moscou. Aeroporto Internacional de Moscou – Vnukovo. Foto: Ricardo Stuckert / PR
TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que transportava a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, e assessores rumo a Moscou precisou alterar seu plano de voo na semana passada, após três países recusarem ou não responderem aos pedidos para uso do espaço aéreo. O caso foi noticiado inicialmente pelo jornal O Globo e confirmado pela Folha.

Segundo a Presidência da República, Letônia e Estônia negaram autorização, enquanto a Lituânia não respondeu à solicitação feita pelo governo brasileiro. A situação obrigou a equipe do chamado “escalão avançado” — grupo que viaja antes para preparar a visita oficial — a ajustar o trajeto, conseguindo de última hora uma permissão para cruzar a Finlândia.

Janja embarcou na manhã da última sexta-feira (2), dias antes do presidente Lula, que partiu para Moscou na terça (6). A Presidência confirmou a necessidade de “remanejamento do horário de saída” do voo dela, mas afirmou que isso não afetou o itinerário oficial da comitiva presidencial.

A Estônia justificou a negativa alegando que o pedido chegou com prazo muito curto para ser processado. Já a Letônia, segundo o governo brasileiro, teria recusado por “sensibilidade política”, devido ao destino final: Rússia. Funcionários da diplomacia, em caráter reservado, apontam que os três países bálticos tendem a adotar medidas restritivas a voos ligados à Rússia como sinal de descontentamento com a guerra na Ucrânia.

O Palácio do Planalto garantiu que todas as tratativas e autorizações necessárias para a viagem de Lula foram feitas normalmente e sem alterações. O Ministério das Relações Exteriores não comentou o caso, enquanto a FAB e o Ministério da Defesa afirmaram que as informações cabiam à Presidência.

Viagens internacionais envolvendo autoridades brasileiras são coordenadas entre o Gabinete de Segurança Institucional, a FAB e o Itamaraty, exigindo planejamento detalhado para evitar contratempos como esse.

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