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Política

Defesa de Zambelli avalia usar Lei Magnitsky para evitar extradição da Itália

Carla Zambelli | Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

A defesa da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) avalia usar o fato de que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes ter sido sancionado pelos EUA com a Lei Magnitsky para evitar que ela seja extraditada da Itália. A notícia é do R7.

Condenada pelo STF a perda do mandato e a dez anos de prisão, a parlamentar está presa desde 24 de julho no presídio feminino Germana Stefanini, na Itália.

Ao R7, o advogado Fabio Pagnozzi, que defende a deputada no Brasil, informou que aguarda uma conversa com a defesa de Zambelli na Itália para definir a estratégia de usar, ou não, a possibilidade.

A defesa poderia alegar à Justiça italiana, por exemplo, que a condenação da deputada foi conduzida por um magistrado sancionado pela lei americana, que pune, em geral, corruptos e violadores dos direitos humanos.

Isso poderia corroborar a sustentação da defesa de que Zambelli teria sido vítima de perseguição política.

Viagem à Itália

Licenciada desde 5 de julho por 127 dias, Zambelli viajou à Itália no início de junho. A defesa sustenta que a parlamentar se apresentou voluntariamente às autoridades italianas.

Em vídeo divulgado após a prisão, a deputada declarou não ter intenção de retornar ao Brasil, mas manifestou disposição para cumprir pena em território italiano.

Condenada pelo STF a dez anos de prisão, Zambelli também perdeu o mandato e foi sentenciada ao pagamento de R$ 2 milhões. A decisão se refere à invasão dos sistemas do CNJ.

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