Jogadores e diretoria do Botafogo vivem uma queda de braço quanto à premiação da Copa do Mundo de Clubes. Na quinta-feira, membros da direção se reuniram com lideranças do elenco no Espaço Lonier, CT do clube, avisaram que não há previsão de pagamento do bicho e apresentaram uma proposta de parcelamento em um ano. O clube carioca saiu com R$ 146,3 milhões nos cofres pelo desempenho até as oitavas de final.
A informação é do ge. O Botafogo recebeu da Fifa a premiação da Copa do Mundo de Clubes entre o fim de setembro e a primeira semana de outubro. Não havia um dia definido para o pagamento da quantia ao grupo, mas era esperado que fosse quitado este mês. Os débitos estão em aberto com os jogadores e funcionários do departamento de futebol.
O problema não para aí. A diretoria do clube carioca reclama que atletas pedem uma parte maior da premiação do que foi previamente acordado. Em janeiro, como ocorre todos os anos, dirigentes e atletas se reuniram e assinaram um documento acordando valores de premiação para a temporada 2025, entre elas a do Mundial.
De acordo com fontes do clube, o valor que seria dividido entre o elenco, excluindo impostos e gastos de logística, seria de pouco mais de R$ 15 milhões.
Lideranças do grupo, porém, pediram um valor maior - a diferença é de pouco mais de R$ 10 milhões. A diretoria argumenta que os documentos com os valores exatos de repasse foram assinados em janeiro e mostrou os registros na reunião desta quinta.
Enquanto cada lado puxa a corda para si, o ge apurou que o tom da reunião incomodou todos os envolvidos. Além do debate sobre valores, a forma acordada para pagamento em 12 vezes não agradou aos jogadores. Ainda houve a sinalização de que deve haver dificuldade no pagamento mensal por causa do fluxo de caixa.
Neste fim de temporada, o Botafogo disputa apenas o Campeonato Brasileiro, no qual ocupa o 6º lugar na tabela. A equipe volta a campo no domingo, às 16h, para enfrentar o Santos, no Estádio Nilton Santos, pela 30ª rodada.