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Política

[VIDEO] Cotado para Petrobras, senador do PT já denunciou "esquema de corrupção" na estatal durante gestão Bolsonaro

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O senador Jean-Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte, ganhou força na imprensa esta semana, após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como nome para assumir a presidência da Petrobras. E isso não é por acaso. O parlamentar se tornou um ferrenho crítico da maneira como a gestão do Governo Jair Bolsonaro administrou a estatal. Jean-Paul, inclusive, chegou a denunciar um suposto esquema de corrupção na Petrobras durante o gestão bolsonarista. (Há um possível impedimento para a nomeação do senador, veja no Jornal das 6 acima):

A "denúncia" foi feita em entrevista ao Meio Dia RN, da 96 FM, quando Jean-Paul criticava a forma do ministro da Economia, Paulo Guedes, "comandava a estatal". "Ele dá entrevista o tempo todo acompanhando as ações da Petrobras durante o dia. Ele ganha com isso e vai ser provado", afirmou o senador do PT, reafirmando, em seguida, que estava "ciente da gravidade das acusações" que fazia. "Está é a corrupção do governo Bolsonaro", cravou. Relembre a fala de Jean Paul no video abaixo: 

JEAN PAUL NA PETROBRAS

Desde segunda-feira (31), Jean-Paul aparece como nome "obvio" para assumir a estatal e, ainda na segunda, o mercado não reagiu bem a essa possibilidade. As ações da empresa recuaram 8,5% (PETR4) e 7,04% (PETR3). Papéis chegaram a recuar quase 10% após a notícia do Broadcast/Estadão que o senador seria o preferido para a vaga.

Vale lembrar que, muito mais do que o "peso" do nome de Jean-Paul, a queda das ações pode está vinculada as promessas de Lula feitas durante a campanha. Dentre elas, para os combustíveis, Lula prometeu o fim da política de paridade internacional de preços. 

Além disso, a proposta do Jean Paul Prates — que ainda precisa ser detalhada– é criar referências regionais que levem em conta a formação de preços nacionais e importados. Não se trataria de tabelamento de preços dos combustíveis, segundo o senador. Prates defende a criação da conta de estabilização de preços, um projeto seu, aprovado no Senado Federal com apoio do governo, mas posteriormente barrado por iniciativa de Paulo Guedes.

"A ideia é evitar grandes aumentos aos consumidores em momentos de alta volatilidade do mercado. E a criação de estoques reguladores, para garantia do abastecimento nacional", afirmou. 

VIAGEM COM LULA

Jean Paul Prates foi um dos escolhidos para acompanhar o presidente eleito na COP27, conferência da ONU sobre mudanças climáticas. O evento está previsto para acontecer no Egito este mês e a ideia é que Prates auxilie o presidente nas conversas com líderes estrangeiros e representantes de organizações especializadas no tema.

Além de Jean Paul Prates, os senadores Jaques Wagner (PT-BA) e Fabiano Contarato (PT-ES) também devem estar na comitiva do presidente eleito. A COP27 acontecerá entre os dias 6 e 18 de novembro. A data da viagem de Lula ainda não foi definida. Oficialmente, entretanto, o Brasil será representado pelo governo Jair Bolsonaro (PL). Lula foi convidado pelo Consórcio Amazônia Legal, comandado pelo governador do Amapá, Waldez Goés, para integrar a comitiva dos governadores da região para a COP-27.
 

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