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Internacional

Venezuela diz que "ameaças" dos EUA colocam em risco estabilidade da região

Foto: REUTERS

A Venezuela acusou o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de recorrer a "ameaças" que colocam a estabilidade da região em risco. A informação é da CNN.

Em nota publicada pela chancelaria de Caracas, o regime do ditador Nicolás Maduro afirma "ver claramente o desespero" dos EUA, "que recorre a ameaças e difamações contra o nosso país".

"As acusações de Washington sobre a Venezuela como narcotraficante revelam a sua falta de credibilidade e o fracasso das suas políticas na região", acrescenta o texto.

O governo Trump acusa Maduro de conspirar a favor do narco-terrorismo, da importação de cocaína, do uso e porte de metralhadoras e de crimes relacionado a drogas através do grupo Cartel de Los Soles, que foi classificado pelo Departamento do Tesouro como uma organização terrorista global.

Os EUA oferecem US$ 50 milhões em recompensa por informações que levem à prisão de Maduro.

A chancelaria venezuelana afirma que "desde a expulsão da DEA [órgão americano de repressão e controle de narcóticos] do nosso território em 2005, a Venezuela alcançou resultados avassaladores no combate ao crime organizado: prisões bem-sucedidas, desmantelamento de redes e controlo eficaz das fronteiras e costas, fruto do esforço e do empenho das nossas instituições e do povo venezuelano".

"Estas ameaças não só afetam a Venezuela, como também põem em risco a paz e a estabilidade de toda a região, incluindo a Zona de Paz declarada pela CELAC [Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos], um espaço que promove a soberania e a cooperação entre os povos latino-americanos", acrescenta o comunicado.

"Enquanto Washington ameaça, a Venezuela avança firmemente na paz e na soberania, demonstrando que a verdadeira eficácia contra o crime se alcança respeitando a independência dos povos", conclui o texto.

EUA enviam navios de guerra para a costa da Venezuela

Três navios de guerra dos Estados Unidos devem chegar nesta quarta-feira (20) à costa da Venezuela, em uma operação militar voltada ao combate ao narcotráfico na América Latina. A informação foi divulgada pela agência Reuters no início desta semana.

A força naval americana inclui destróieres equipados com mísseis guiados "U.S. Aegis", que fazem parte de uma mobilização mais ampla que prevê o envio de aproximadamente 4 mil marinheiros e fuzileiros navais para as águas latino-americanas.

O Brasil monitora a movimentação militar. Fontes ouvidas pela analista da CNN Isabel Mega pontuam que o governo não acredita em um risco efetivo de uma intervenção americana no país neste momento, a ponto de se tentar remover o presidente do país do poder.

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