O advogado do pai que agrediu um professor com cerca de nove socos no Centro Educacional 4 do Guará, na última segunda-feira (20), afirmou que o cliente “agiu sem pensar” após “um surto momentâneo”.
Segundo o advogado Rogério Alves da Silva, o homem reagiu ao “pedido de ajuda da filha”, uma adolescente com deficiência visual que, sem os óculos, usou o celular para copiar o conteúdo do quadro — prática que já realizava em outras aulas.
A defesa alega que o professor teria ofendido a aluna ao vê-la com o celular, dizendo: “Guarda essa porra aí. Já falei pra não usar o celular, caralho”. A jovem teria se sentido humilhada.
O advogado afirmou que o pai “se arrepende profundamente” e agiu apenas para “proteger a filha, a verdadeira vítima do episódio”.
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). O agressor assinou um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) e se comprometeu a comparecer à Justiça.
A Secretaria de Educação do DF informou que o caso será encaminhado à Corregedoria e reforçou que repudia qualquer forma de violência no ambiente escolar.