Uma pesquisa realizada pelo Procon Natal revelou queda no preço dos combustíveis na capital potiguar. O levantamento foi feito na última segunda-feira (9) e identificou reduções em todos os tipos de combustíveis avaliados, após o anúncio da Petrobras de que o preço da gasolina tipo A, vendida às distribuidoras, foi reduzido em R$ 0,17 no início do mês.
A gasolina comum registrou queda de 5,35%, com preço médio de R$ 5,92 — em maio, o valor médio era de R$ 6,26. A gasolina aditivada caiu 4,96%, passando de R$ 6,30 para R$ 5,99. O diesel comum recuou para R$ 5,95 (queda de R$ 0,29) e o diesel S-10 chegou a R$ 6,00 (queda de R$ 0,28).
A pesquisa identificou também redução nos preços do etanol, que caiu R$ 0,33, com valor médio atual de R$ 4,91, e do gás veicular (GNV), com queda de R$ 0,14, agora vendido a R$ 4,83. No mês anterior, esses combustíveis haviam apresentado aumento.
Segundo o Procon, 91% dos postos reduziram o preço da gasolina comum em junho — em maio, esse percentual foi de 76%. Já o diesel S-10 teve redução em 79% dos postos, quase o dobro em relação ao mês anterior (40%).
A pesquisa também identificou diferenças de até R$ 1,50 no preço do etanol entre os postos, além de variações de R$ 1,00 na gasolina comum, R$ 1,10 no diesel S-10 e R$ 0,34 no GNV.
A zona Sul da cidade registrou o menor preço médio para gasolina comum, com R$ 5,83, e 96% dos postos da região reduziram os preços. Em seguida, aparece a zona Leste, com preço médio de R$ 5,85.
A pesquisa envolveu 87 postos e abrangeu todas as quatro regiões da cidade. A planilha completa com os preços e os nomes dos estabelecimentos está disponível no site da Prefeitura do Natal.
A diretora-geral do Procon Natal, Dina Perez, reforça que o consumidor deve sempre pesquisar antes de abastecer. “A diferença de preços é grande. O consumidor precisa se informar para economizar”, alertou.
Ela também lembra que o consumidor tem direito de solicitar testes de qualidade e quantidade do combustível, como o da proveta ou da litragem. Caso o posto se recuse ou a dúvida persista, a recomendação é denunciar ao Procon.
As denúncias podem ser feitas presencialmente na sede do órgão, na Rua Ulisses Caldas, nº 181, Cidade Alta, ou por e-mail: [email protected].