A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu, na manhã desta quinta-feira (16), quatro mandados de busca e apreensão na investigação sobre a divulgação de imagens íntimas da jovem envolvida no caso do padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nova Maringá (MT).
As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça de São José do Rio Claro, com apoio da Delegacia de Tapurah, após a repercussão do vídeo em que o padre aparece de short ao lado da jovem na casa paroquial. O objetivo é apreender celulares, computadores e mídias que possam conter cópias do vídeo.
Os investigados podem responder por constrangimento ilegal, invasão de domicílio, dano qualificado, exposição da intimidade e dano psicológico. A operação busca identificar quem produziu e compartilhou as imagens.
O caso veio à tona após o flagrante feito pelo noivo da jovem e pelo pai dele, que arrombaram a porta da casa paroquial. No vídeo, o padre aparece tentando se justificar, enquanto a jovem, de baby-doll, chora e se esconde no banheiro.
Em áudios, o padre negou contato íntimo e afirmou que a jovem foi ao local apenas para trocar de roupa e tomar banho. A Diocese de Diamantino instaurou investigação canônica e informou que o padre segue afastado.
O inquérito, conduzido pelo delegado Franklin Aves, tramita sob sigilo. Os materiais apreendidos passarão por perícia para rastrear a origem e o compartilhamento das imagens.