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Brasil

Padilha confirma suspeitas de intoxicação por metanol em Brasília e Pernambuco

Alexandre Padilha. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta quinta-feira (12), que foram registrados 48 casos suspeitos de intoxicação por metanol em três estados: São Paulo, Pernambuco e Distrito Federal. A informação é do O Antagonista.

Há ainda 11 casos já confirmados, em São Paulo e Pernambuco, totalizando 59.

Com isso, a pasta de Padilha criou uma sala de situação para acompanhar os casos em tempo real.

Uma morte por intoxicação foi confirmada em São Paulo.

Farmácias

A Anvisa mapeou 604 farmácias de manipulação no Brasil com capacidade técnica para produzir etanol farmacêutico, utilizado no tratamento da intoxicação.

A agência reguladora iniciou o processo de notificação dessas farmácias para avaliar a possibilidade de distribuição emergencial.

Além disso, o ministério notificou a Anvisa para que entre em contato com agências reguladoras de dez países. A notificação serve para acionar produtores locais de formepisol, um antídoto alternativo ao etanol farmacêutico, e reforçar os estoques do medicamento no Brasil.

Padilha também informou ter conversado com quatro instituições privadas, da Índia e Estados Unidos, que teriam capacidade de ofertar o formepisol ao Brasil.

“Para uma delas, pedimos doação imediata e mil tratamentos por Formepisol”, disse.

“Nós fazemos isso por precaução, porque somos responsáveis diante de uma situação anormal. O ministério começou a perceber a anormalidade da situação na última semana.”

Intoxicação por metanol em SP

O governo de São Paulo afirmou na quarta-feira (1), que 10 casos de intoxicação por metanol foram confirmados no estado.

Desses casos, uma pessoa morreu.

Outros 27 continuam em investigação, incluindo cinco que resultaram em morte.

Na terça (30), o governador Tarcísio de Freitas instaurou um gabinete de crise para intensificar as ações.

Uma das ações do grupo composto por integrantes das secretarias de Segurança Pública e da Saúde será a interdição cautelar de todos os estabelecimentos em que houve consumo de bebidas adulteradas.

“A Secretaria de Saúde emitiu um alerta para toda a rede orientando com relação à necessidade de notificação imediata, os protocolos e à disponibilidade de antídoto. Nossa rede estará estruturada para prestar assistência imediata. Vamos ter estabelecimento de canais de denúncia, via 181, para a Secretaria de Segurança Pública”, afirmou o governador.

Segundo Tarcísio, não há evidências de envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC).

“Não há evidência nenhuma de que haja envolvimento do crime organizado nisso. Os inquéritos abertos indicam que são pessoas que não têm relação com crime organizado e não têm relação entre si. São pessoas que fraudam rotineiramente bebidas. É um problema estrutural”, afirmou o governador.

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