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Brasil

Mistério: Trio que desapareceu após churrasco está sumido há 4 meses

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TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

Quatro meses, 17 semanas e 123 dias se passaram desde que Vítor Juan Santiago, 18 anos, Carolina Oliveira de Lima, 19, e Pedro Henrique Di Benedetto Rodrigues, 23, saíram de casa e não retornaram mais. O trio foi visto pela última vez em 6 de abril, quando saiu de um churrasco, em Canoas, região Metropolitana de Porto Alegre (RS), após receber uma ligação misteriosa, e desapareceu.

À coluna, a delegada Graziela Zinelli, à frente das investigações, informou que os trabalhos para localizar os jovens continuam, mas que, até o momento, não há nenhuma novidade que aponte para onde eles possam estar.

Agora, a principal linha de investigação é de que eles tenham sido assassinados.

Ainda no mês do desaparecimento, algumas pistas foram descobertas pela polícia e culminaram na prisão de quatro pessoas.

Em 8 de abril, dois dias após o sumiço, os investigadores encontraram um veículo abandonado na Zona Norte de Porto Alegre. Esse carro seria, segundo familiares, o que um dos jovens costumava dirigir.

À época, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou que o automóvel foi apreendido e recolhido para ser submetido à perícia.

No carro, não foram encontrados sinais de sangue ou de algo incomum. O delegado Edimar Machado chegou a dizer que não havia sinais de que “tivesse ocorrido algum crime ou que algum corpo tivesse sido carregado dentro do veículo”.

No dia 29 de abril, surgiu a primeira esperança às famílias. Três pessoas foram presas temporariamente por estarem envolvidas no sumiço.

As prisões foram parte de uma operação do Departamento de Homicídios. Naquela data, 12 ordens judiciais foram cumpridas.

À época, a delegada Graziela Zinelli afirmou que “todos os presos tiveram participação com a ocultação de provas ou fraude processual, com o intuito de ludibriar o trabalho da polícia.”

No entanto, após meses sem atualizações, ela confirmou à coluna, nessa quarta (6), que os detidos já foram colocados em liberdade, uma vez que o mandado era de prisão temporária.

“Consideramos que eles não foram os executores”, resumiu a investigadora.

Conforme apontado pelos investigadores, é provável que os três desaparecidos estariam envolvidos com o crime organizado e participando de uma espécie de “tele-entrega” de drogas.

Há desconfianças de que eles tenham ido a uma área considerada pertencente a uma facção rival, para efetuar a entrega de drogas, e, a partir daí, se deu o desaparecimento.

“Nós não descartamos encontrar essas pessoas com vida, mas, infelizmente, neste momento, a linha mais forte é que tenha acontecido um crime”, disse o delegado Mário Souza em entrevista concedida ainda em abril.

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